DIFERENÇAS, DEFICIÊNCIAS: IMPLICAÇÕES NO ATO EDUCATIVO


A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em seu artigo 7º, estabelece o compromisso com a adoção de medidas necessárias a assegurar o pleno exercício de todos os direitos humanos, liberdades fundamentais e igualdade de oportunidade com as demais pessoas, para tanto é necessária a eliminação de todos os tipos de barreiras. No contexto escolar, representam algumas das barreiras ao processo de inclusão escolar (SASSAKI, 1997): São elas:


Físicas e arquitetônicas, atitudinais, comunicacionais, sociais e procedimentais.


Físicas e arquitetônicas, culturais e atitudinais.


Físicas e arquitetônicas, familiares, culturais e individuais.


Físicas e arquitetônicas, individuais, sociais e procedimentais.


Físicas e arquitetônicas, atitudinais, familiares, culturais e sociais.

No capítulo em estudo, foram apresentadas as características e conceituações a respeito da Deficiência Intelectual, que se relacionam com as transformações conceituais acerca da terminologia, da identificação e da conceituação da Deficiência Intelectual. Essas alterações não se limitam à nomenclatura, envolvem concepções teóricas, políticas, sociais e culturais em diferentes épocas da história. Algumas palavras chave, definições e terminologias se referem a determinado contexto e período histórico. Diante do exposto, enumere de acordo:

(1) Séculos XVI a XIX                          (2) Século XX                                 (3) Século XXI

 

(  ) Conceito baseado na abordagem moral e médica. Perspectiva de cura. Essas pessoas eram acompanhadas pela psiquiatria.

(  ) Considerado como desenvolvimento cerebral incompleto, gerando  incapacidade, incompetência.

(  ) Compreendida como doença mental tratada exclusivamente por equipes médicas. As pessoas ficavam institucionalizadas.

(  ) Conceito baseado na inutilidade do indivíduo sobressaindo práticas de isolamento social.

(  ) Conceito que considera a relação entre o funcionamento do indivíduo, os apoios necessários, as interações e papeis sociais e o contexto.

Marque a alternativa com a sequência correta:


1, 2, 1, 1, 3


1, 2, 2, 1, 3


2, 2, 2, 1, 3


3, 2, 1, 1, 3


1, 2, 2, 3, 3

No capítulo em estudo, foram apresentadas as características e conceituações a respeito da Deficiência Intelectual, que se relacionam com as transformações conceituais acerca da terminologia, da identificação e da conceituação da Deficiência Intelectual. Essas alterações não se limitam à nomenclatura, envolvem concepções teóricas, políticas, sociais e culturais que impactam nos princípios e nas práticas da Educação. Sobre a conceituação e definição atualizada da Deficiência Intelectual, é CORRETO afirmar que:


Na Deficiência Intelectual o funcionamento intelectual é entendido como uma habilidade mental geral, ou seja, a pessoa apresenta um comprometimento da mente como um todo.


Trata-se de um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, com limitações em duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, manifestada antes dos 18 anos de idade.


É considerada doença mental que tem como parâmetro para definição dos casos a medida do coeficiente de inteligência (QI).


A Deficiência Intelectual é uma doença mental em que a pessoa não memoriza, não retém o conhecimento e, portanto não aprende.


Trata-se de defeito mental devido ao desenvolvimento cerebral incompleto, pode ser definido como: idiota, imbecil, débil mental, mongoloide, oligofrênico.

Na inclusão escolar do estudante com diagnóstico de DF, é primordial considerar que a funcionalidade é variável de uma pessoa para outra. Portanto, os profissionais da educação precisam conhecer o estudante e o quadro apresentado pelo mesmo. Para tanto, precisam buscar informações junto às famílias e, nos relatórios clínicos sobre o estudante, observar e analisar cada caso em particular e ter conhecimento sobre as deficiências e as comorbidades e comprometimentos associados. Nesse sentido, os profissionais da educação precisam:

Marque V para afirmativas verdadeiras e F para afirmativas Falsas:

(  ) Se atentar a conhecer o estudante em si e o quadro apresentado pelo mesmo, bem como sua funcionalidade.

(  ) Perceber se o quadro é progressivo ou estável.

(  ) Perceber se há alterações da sensibilidade tátil, térmica ou dolorosa.

(  ) Se o quadro apresentado pelo estudante está associado a outras limitações.

(  ) Se coexistem problemas de saúde que necessitam de cuidados e medicações como, por exemplo, dificuldades respiratórias ou cardiovasculares, quadros de convulsões, etc

Marque a sequência correta:


V, V, V, V, V


V, F, F, F, V


V, F, V, V, V


V, F, F, V, V


V, V, F, V, V

Segundo os autores e documentos oficiais referendados o capítulo em estudo, a conceituação da surdocegueira é historicamente envolvida em vários debates.  Sobre sua conceituação e caracterização, todas as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:


A criança surdocega é uma criança surda que não pode ver e ou um cego que não pode ouvir.


A surdocegueira implica na perda significativa dos sentidos da audição e da visão de uma forma que ocasione dificuldade no aspecto educacional, social, profissional e de lazer de quem a possui.


Trata-se de uma deficiência única e singular ocasionada pela perda dos sentidos da visão e da audição e não uma somatória de duas deficiências específicas.


A surdocegueira é conceituada, portanto, como uma deficiência única e estritamente sensorial e não a somatória de duas deficiências.


A pessoa pode ser totalmente surda e cega ou possuir resíduos tanto auditivos quanto visuais.

Em se tratando de estudantes com baixa visão proceder com a avaliação da acuidade visual, do campo visual e do potencial de visão é fundamental por revelar o desenvolvimento visual da pessoa e a capacidade de uso funcional da visão residual. Essa avaliação funcional da visão é fundamental para o contexto escolar. Nesse sentido:

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas:

(  ) Conhecer e proceder com a avaliação funcional da visão é importante para planejar as atividades educacionais, de vida diária, de orientação e mobilidade.

(  ) Conhecer e proceder com a avaliação funcional da visão é importante por auxiliar a escola a perceber quais são as necessidades de adaptação à luz e aos contrastes, de adequação e/ou adaptação de recursos ópticos e não ópticos.

(  ) A avaliação funcional da visão revela dados quantitativos e clínicos sobre o nível da consciência visual, a recepção, assimilação, integração e elaboração dos estímulos visuais;

(  ) A avaliação funcional da visão refere-se ao seu uso funcional no dia a dia e pode ser realizada por diferentes profissionais. Ela é obtida através da observação do comportamento visual com objetos do cotidiano conhecidos e usados na prática de atividades.

(  ) É função do AEE proceder à avaliação funcional da visão do estudante para identificar as estratégias, as adequações e/ou os recursos necessários para sua inclusão escolar.

Marque a sequência correta:


F, V, V, V, V


V, V, V, V, V


V, V, F, V, V


V, V, F, F, V


V, F, F, V, V

Um grupo de professores da Universidade de Harvard, liderado por David Rose, em seus estudos sobre a relação entre diferentes contextos de aprendizagem e a transferência dessas aprendizagens para outros ambientes, apresentou conceitos fundamentados no DUA.

A sigla DUA se refere a:


Desenho Universal para a Aprendizagem.


Desenvolvimento Universal para o Aluno.


Desenvolvimento Único para a Aprendizagem.


Desempenho Unilateral da Aprendizagem.


Desenvolvimento Único do Aluno.

Para atender aos preceitos da educação inclusiva é preciso estruturar flexibilizações e adequações nos objetivos de aprendizagem; nos conteúdos; nas metodologias propostas; nos materiais; no processo de avaliação; no espaço físico e na organização do tempo. A autora Lopes (2010) descreve algumas sugestões, possibilidades e necessidades de flexibilização e adequações. Dentre eles:

I - Adaptações de objetivos de aprendizagem: se refere ajustes e modificações realizadas pelo professor nos objetivos pedagógicos constantes de seu plano de ensino, de forma criteriosa e responsável para não ocorrer empobrecimento do currículo.

 II - Adaptações de conteúdos: objetiva garantir que os conteúdos curriculares estejam relacionados aos objetivos de ensino e planejamento do ano escolar.

III - Adaptações de método de ensino e da organização didática: Se refere a adequação do método de ensino às necessidades de cada aluno, considerando seus estilos e ritmos. Considerar que somente em casos de deficiência, os estudantes necessitam de diferentes adequações e metodologias.

IV - Adaptações no processo de avaliação: referem-se a ajustes e flexibilizações, modificação nas técnicas e nos instrumentos utilizados, preservando sua relação com os objetivos e os conteúdos estabelecidos.

V - Adaptações do espaço físico e da organização do tempo: trata-se de ações cujo compromisso é garantir a todos os estudantes o acesso ao conhecimento. Ofertar um serviço que respeite os tempos, espaços, estilos e ritmos de cada um.

Marque a sequência de alternativas corretas:


I, IV, V apenas


II, IV e V apenas


I, II, III, IV e V


I, III e V apenas


I, II, IV e V apenas

A ação em prol de uma sociedade mais inclusiva demanda ressignificação dos conceitos e práticas educacionais, das concepções de aprendizagem e de ensino, uma sensibilização da sociedade e a eliminação de todas as barreiras. Assim, conforme estudamos, é necessário compreender que o paradigma da inclusão escolar apresenta um conceito bem mais amplo, uma vez que defende a inclusão de todos, e não somente as pessoas com deficiência – PcD. Dessa forma, os princípios basilares da inclusão são:


A democratização do ensino, a universalização da escolarização e a flexibilização dos princípios, métodos e técnicas educacionais.


A democratização do ensino, a integração escolar e a flexibilização dos princípios, métodos e técnicas educacionais.


Os direitos das pessoas com deficiência, a garantia de atividades diferenciadas e o respeito à diversidade.


A democratização do ensino, a universalização da escolarização e a flexibilização do ensino regular e do ensino especial.


Assegurar a escolarização dos estudantes com deficiência nas classes especiais e sistemas especiais de ensino.

No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, publicada logo após a promulgação da Declaração de Salamanca, representou muitos avanços em prol da Educação Inclusiva. Dentre esses destacamos uma nova compreensão da Educação Especial. Assim a partir da promulgação da LDB podemos afirmar que a Educação Especial é:

 Marque V para alternativas verdadeiras e F para alternativas falsas:

(  ) Uma modalidade transversal de ensino, transversalizando todos os níveis de ensino, desde a Educação Básica até o Ensino Superior.

(  ) Uma modalidade transversal de ensino responsável pela oferta de serviços e recursos necessários para inclusão escolar de um público específico, definido pela Política Nacional de Educação Especial –  PNEE (2008).

(  )  Uma modalidade transversal de ensino comprometida com a inclusão escolar de estudantes com deficiências, transtornos do espectro autista e altas habilidades/superdotação.

(  ) Campo de conhecimento sobre as especificidades de seu público e sobre os recursos e adequações específicos para cada caso, e tem seus conhecimentos incorporados em disciplinas e/ou módulos específicos nos cursos de formação inicial e continuada dos profissionais da educação.

(  ) Sistema de ensino especial destinados aos estudantes com Necessidades Educacionais Especiais.

Marque a sequência correta:


V, V, F, V, F


V, V, V, V, V


V, V, F, F, F


F, F, F, V, V


V, V, V, V, F